sexta-feira, 31 de maio de 2013

Livro Tevet

Tão sobrenatural que chega a ser humano!!! Magia, alucinações, poder, universos paralelos, ação, medo, chuva, noites sombrias, combates inacreditáveis e cheiro de terra molhada. São apenas alguns elementos dessa obra imprevisível.



Essa é a chama instigante desse livro ambicioso lançado pela editora Multifoco este mês.

Uma historia sombria e inebriante contada e um ritmo alucinante que não dá vontade de parar!

Leia alguns trechos ilustrados do livro






O chão estava balançando, mas esse não era o maior medo de Redder, pois estava perdida nas trevas. Não sabia bem o que isso significava, mas não devia ser nada bom. O relógio marcava 9 horas da manhã, mas estava tão escuro quanto uma noite sem luar e a escuridão aumentava na mesma proporção que os medos e incertezas pairavam em sua mente.
Tive a ilusão de poder ser feliz...

Visite o site do livro
www.tevetbook.com

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Tevet - O que é real!


Esse é um grande futuro lançamento que com certeza irá mudar os rumos atuais da literatura nacional. É um bom exemplo do que se entende por Neo Literatura!


Leia o primeiro capítulo no site do livro!


Trata-se de uma historia sobrenatural recheada de muito suspense que com certeza não dá vontade de parar de ler! Nela uma garota pacata chamada Redder tem sua noite atormentada por um ataque súbito sem explicação de sua irmã que a coloca em meio a uma intrincada situação que envolve muito poder e traição. Ela não se sente preparada para o que o futuro lhe reserva, porém a escolha a escolherá e não havera outro caminho que não seja o de enfrentar seus medos e seus inimigos!

Leiam o texto da orelha do livro:
"
Um acidente pode mudar muitas vidas, mas alguns podem gerar acontecimentos muito mais traumatizantes e impossíveis de serem previstos. Um aroma pode avisar que algo terrível está por vir, talvez isso não signifique nada, pois não poderá evitar a dor, apenas lhe trará a sensação de sofrimento um segundo antes...
Existem coisas que não sabemos e quando descobrimos desejamos que aquilo não fosse real... Mas não há como fugir, o passado é uma escrita que nenhuma borracha consegue apagar, mas o que tem em mãos agora é uma tinta fresca, que poderá usar para retocar esse quadro manchado que ainda não está pronto...
Se existe um motivo, tudo é possível mesmo que o motivo seja buscar seu motivo...
Essa história é mais do que um acidente, uma noite sombria ou uma realidade assombrosa... É em sua essência a necessidade de buscar forças em meio à dor e o medo para ser quem realmente é.
"


Rafael Farias
Escritor do livro Tevet - O Quê é Real?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O que foi esquecido - Conto




            Através de uma estrada sinuosa, em um ônibus o qual não sabia o destino. Não tinha idéia de onde vinha nem onde estava. Seus pensamentos eram caóticos, buscava as lembranças de seu passado, mas não encontrava nada. Olhava pela janela e a paisagem não lhe parecia familiar, desejava que estivesse voltando para casa, mas algo lhe dizia que não.

            Estava muito cansado e repentinamente caiu novamente em sono profundo.
            – Ei você. Acorde, já chegamos à rodoviária. – disse o motorista do ônibus cutucando seu ombro.
            Abriu os olhos com dificuldade, sua cabeça estava doendo.
            – Onde nós estamos? – perguntou com voz desorientada.
            – Em Ribeirão Pires. – respondeu automaticamente o motorista com uma cara de espanto pela ignorância do destino do ônibus por parte do passageiro dorminhoco.
            – Entendo... De onde eu vim? Onde eu embarquei nesse ônibus?
            – Você embarcou em Porto Seguro... Você está bem? – questionou ainda mais espantado o motorista.
            – Estou sim... – Obrigado. – disse se levantou e desceu do ônibus.
            Se deparou com uma rodoviária em estilo colonial não muito grande, tudo a sua volta o fazia acreditar que se tratava de uma cidade turística. 
            (Será que estou de férias?)
            Vagava pelo centro de uma cidade que não conhecia, mas o encantava. Logo se deparou com uma pequena praça que de um lado tinha um palco e do outro contava com quiosques de dois andares também em estilo colonial.
            (Que lugar incrível... Tomara que essa lembrança não fuja da minha mente...)
            Foi até o final da praça e encontrou entrou em um pequeno shopping, olhou as vitrines e logo chegou a um banco circular do qual era possível assistir a uma televisão que ficava suspensa. Sentou-se para assistir ao noticiário.
            Sua cabeça ainda latejava, apenas via as imagens distorcidas na tela da TV, o som era quase inaudível. Der repente viu sua foto surgir na tela.
            (Será que estou desaparecido e estão a minha procura?!!!)
            Saltou do banco, esticou o braço para aumentar o volume.
            – “A policia continua buscando Julio Carlos, o homem que assassinou brutalmente a namorada a punhaladas”.
            Sentiu seu mundo cair. Uma bomba explodiu em sua mente disseminando fragmentos de lembranças que abalaram sua vida.
            (Julio Carlos? Esse... Esse é meu nome?!)
            Olhou a volta, viu um policial e saiu correndo em direção ao banheiro. Entrou e se trancou. Sentou-se na privada, cravou os cotovelos nas coxas e sustentava a cabeça com as mãos. Imagens de seu passado passavam como relâmpagos vividos em sua retina.
            Ele podia ver sua face. O nome dela era Julia, tinha longos cabelos escuros, olhos castanhos que brilhavam, brilhavam... Estavam marejados de lagrimas, demonstravam pavor.
            (Ela está com medo. O que você vai fazer? O que eu fiz?)
            Julia estava com as costas na parede, não tinha para onde correr. As lagrimas já havia começado a escorrer pela sua face, mas isso não parecia causar compaixão em seu iminente assassino.
            – “Você vai ter o que merece!” – disse Julio se aproximando com um punhal na mão direita.
            (Não! Ela não merece!!! Seu cretino!)
            Se contorcia tentando impedir a si próprio de cometer um ato que acabou com a vida de quem mais amava e com a sua própria.
            – “Pare com isso! Vamos conversar!!!” – dizia Julia tentando ganhar tempo.
            Ele já havia se aproximado o suficiente, seu braço se elevou, segurando o punhal, ele desceu, ele atingiu o peito dela. Um grito mortal brotou do fundo de sua alma. Seu braço subia e descia. Seus gritos eram cada vez mais estridentes, pareciam que estavam rasgando suas cordas vocais. As punhaladas continuaram, porém os gritos ficaram mais fracos até que cessaram. 
            (Eu fiz isso? Eu não mereço viver!)
            Não conseguia pensar em nada. Sua obsessão era tirar sua própria vida dessa vez. Saiu do banheiro e foi até o policial que estava em uma lanchonete do Shopping. Avançou na arma do policial que tentou impedir que ele a tomasse, mas conseguiu se contorcer de forma que sua cabeça ficasse na mira do revólver, seu dedo velozmente se enveredou até o gatilho e o acionou. Houve um estampido. Podia sentir o gosto libertador da morte enquanto o metal quente dilacerava seu cérebro.
            Lembranças perturbadoras faiscaram em sua mente nessa fração de segundo.
            (Julia não era minha namorada! Ela namorava meu irmão gêmeo! Eu não sou o Julio, meu nome é Marco! Meu irmão que a matou. Matou porque Julia queria terminar com ele! Eu a amava e ela também me amava. Ela queria ficar comigo, ela me prometeu que ia terminar com ele, nós poderíamos ser felizes... Ele não aceitou. Ele a matou. Não eu! Ele fugiu... Eu também. Fugi da tristeza, mas ela me acompanhou. Minha mente está se esvaziando, a dor está diminuindo. Eu posso sentir o cheiro de seu perfume em meio as roseiras. Estou feliz vou te reencontrar em breve.)
            Seu corpo caiu inerte já sem vida no chão.
            Sua alma partiu seguindo o rastro do perfume de sua amada.


Rafael Farias
Escritor do livro Tevet - O Quê é Real?
http://tevetbook.com/

domingo, 13 de janeiro de 2013

SoLua


            Ele nasce e espalha o seu brilho por entre os vales mais profundos, e a todo instante seu ímpeto aumenta, tanto quanto seu brilho, que se torna avassalador ao meio-dia. Às vezes tem seu brilho interrompido por nuvens que por alguns instantes o encobrem e roubam o seu calor, mas nada que o abale, pois são suas filhas e logo voltaram a terra e flutuaram envoltas em seu calor, mas como nada é para sempre ao entardecer seus raios se tornam cada vez mais horizontais e menos calorosos, assim como seu brilho se torna avermelhado, sua grandeza se torna mais visível antes de mergulhar no horizonte, e deixar somente a lembrança de sua luz no reflexo prateado em meio à escuridão.



Rafael Farias
Escritor do livro Tevet - O Quê é Real?

Noturnal - Poesia


Noite...
Uma lua pela metade no céu...
A escuridão não era completa. Podia ver sua sombra projetada no solo. Sua respiração ofegante produzia grande fumaça devido ao frio intenso.
Encolhido em com as mão nos bolsos andava de forma apressada.
Um vento repentino o apanhou e seus passos rápidos se converteram e uma desabalada corrida.
Nuvens negras cobriram o tênue brilho da lua e a escuridão predominou.
Finas gotas geladas começaram a lhe cortar a pele do rosto misturando-se com lágrimas salgadas.
Estava aflito. Parecia fugir ou buscar sua salvação...
Mas sua face não deixava duvidas que isso era impossível...
A chuva forte já era acompanhada de relâmpagos e trovões que iluminavam o ermo caminho que percorria.
Olhou para trás... Viu algo... Seu semblante apavorado ficou paralisado um segundo... Uma ultima lágrima escorreu de seu olho esquerdo. E um repentino sorriso doentio se desenhou em sua face...
 – Então é assim!!!


Rafael Farias
Escritor do livro Tevet - O Quê é Real?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Começando!


Aqui se inicia a existência do blog Neo Literatura. E ele não está aí apenas para ocupar espaço na internet e sim para divulgar a nova classe literária não definidas da atualidade. Sim, está aí para mostrar o que está acontecendo no mundo da literatura mundial, nacional e alternativa. Não exatamente nessa ordem!


Rafael Farias
Escritor do livro Tevet - O Quê é Real?